ou omitir, ou atenuar, com medo de nos tornarmos demasiado complexos aos olhos do outro...:o dia a dia em sociedade
O que eu queria dizer está mais na lógica da psicanálise da manipulação inconsciente dos objectos dos nossos medos, projecção de ansiedades, recalcamentos e todos estes exercícios desenvolvidos subversivamente pela nossa mente com o intuito de nos proteger de nós próprios.
Até que ponto as nossas acções são sinceras quando parte das suas motivações estão algures num território que nos esforçamos por nos ocultar a nós mesmos.
Correndo o risco de ser demasiado simplista, acho que o medo de nos conhecermos a nós próprios é mais o medo do que fazer depois de nos conhecermos. Conhecer-se a si mesmo é conhecer limites, fraquezas, mas também forças. E com essa consciência é possível mudar muita coisa. Mas tenho para mim que sou de uma geração comodista, para quem esse esforço é por demais desgastante e é bem mais simples viver à sombra do "desconhecimento" do que fazer alguma coisa de jeito.
4 comentários:
ou não. pode a sinceridade que temos para nós próprios mostrar uma imagem de tal forma bestial, que, para os outros, desesperadamente tentamos mentir.
ou omitir, ou atenuar, com medo de nos tornarmos demasiado complexos aos olhos do outro...:o dia a dia em sociedade
O que eu queria dizer está mais na lógica da psicanálise da manipulação inconsciente dos objectos dos nossos medos, projecção de ansiedades, recalcamentos e todos estes exercícios desenvolvidos subversivamente pela nossa mente com o intuito de nos proteger de nós próprios.
Até que ponto as nossas acções são sinceras quando parte das suas motivações estão algures num território que nos esforçamos por nos ocultar a nós mesmos.
Correndo o risco de ser demasiado simplista, acho que o medo de nos conhecermos a nós próprios é mais o medo do que fazer depois de nos conhecermos. Conhecer-se a si mesmo é conhecer limites, fraquezas, mas também forças. E com essa consciência é possível mudar muita coisa. Mas tenho para mim que sou de uma geração comodista, para quem esse esforço é por demais desgastante e é bem mais simples viver à sombra do "desconhecimento" do que fazer alguma coisa de jeito.
E não será este um dilema intemporal do homem? Eternamente a viver na sombra de si mesmo.
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